Por mil e uma vezes pensei escrever-te. Dizer-te o que nunca tive coragem antes, para dizer a verdade sempre esperei pela oportunidade adequada e não creio que seja esta. Deixei-te na berma da estrada da minha vida e achei-o legitimo e sabes, não imaginas a falta que me fazes, as saudades que tenho do teu ar. Precipitei-me, admito. Não estive á tua altura e não suportei todas as criticas e todos os julgamentos desmedidos. Não desististe mas não tiveste o tempo suficiente para esperar por mim. A poeira pousou, agora tudo se tornou mais claro, mas já não te vejo, já não te ouço. Seguiste outro caminho e eu vou fazer o mesmo. Só me pergunto todos os dias se querias voltar a ver-me. Eu não queria.
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